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segunda-feira, 7 de março de 2011

Por que o pretérito mais-que-perfeito recebe essa classificação?

Primeiramente, urge saber que qualquer tempo pretérito revela o passado. O pretérito mais-que-perfeito, caracterizado pela desinência átona -ra, deriva do pretérito perfeito, o qual expressa o passado simples. O mais-que-perfeito tem essa nomenclatura não por simbolizar um tipo de pretérito especial, um passado perfeitíssimo. Recebe essa classificação por contextualizar ações ou estados que se antecipam ao pretérito perfeito (passado simples). Nota-se o seguinte exemplo:
Quando a ambulância chegou, o rapaz já falecera.
Entende-se que ambos os verbos presentes no período expressam ações que já aconteceram, portanto flexões em tempo pretérito. No entanto um acontece primeiro que o outro. Qual? Falecera. O rapaz morreu primeiro, e a ambulância chegou depois. Portanto falecera foi empregada coerentemente, pois, nesses contextos, é o verbo flexionado no pretérito mais-que-perfeito (falecera, por exemplo) que deve ser empregado.

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